Formar profissionais capacitados e conscientes para melhorar a vida das pessoas, desenvolvendo, projetando e construindo sistemas que fazem uso da eletricidade, eletromagnetismo e eletrônica como fenômenos físicos para tal. 

Como em qualquer curso de engenharia, o discente terá aproximadamente dois anos de disciplinas de formação básica geral, que envolvem física, cálculo, desenho técnico, programação, geometria, álgebra e ciência dos materiais. São disciplinas oferecidas por diferentes departamentos do setor de exatas, de forma compartilhada entre os cursos de engenharia. 

 

Nesses primeiros anos, é importante que o aluno também procure atividades extracurriculares, como projetos de extensão, onde ele poderá ter um contato mais prático com a engenharia, ainda que em um nível básico, para despertar sua curiosidade e motivar seu percurso nesses anos mais teóricos do curso. 

Já em meados do segundo ano e no terceiro ano, o aluno começa a ter disciplinas de eletricidade, circuitos, eletrônica de potência, motores, sistemas de controle, fundamentos de comunicação, eletricidade e magnetismo. Ou seja, as disciplinas básicas da engenharia elétrica e suas ênfases. 

 

No quarto ano, o aluno escolhe sua ênfase e passa a ter as disciplinas profissionalizantes, com assuntos que vão cada vez mais se aproximando do momento atual da engenharia, tendo construído uma sólida base de conhecimento até o momento. Aqui estão alguns exemplos (misturando as ênfases): comunicação digital, sistemas operacionais embarcados, programação orientada a objetos, subestações, projetos elétricos industriais, microeletrônica, processamento digital de sinais, antenas. 

 

O quinto ano será para aprofundar ainda mais nas disciplinas profissionalizantes e preparar a integração com o mercado. Já no final do quarto ano, o aluno pode começar o estágio obrigatório, que continua no quinto ano. As empresas têm demonstrado interesse em formar, por 2 anos, alunos em estágio. Para isso, o curso tem uma grade relativamente flexível no quarto e quinto ano, onde o estágio obrigatório em si é feito em 2 semestres. O último semestre é o momento de fazer o Trabalho de Conclusão de Curso. No TCC, o aluno pode já estar direcionando seu perfil para um viés mais acadêmico ou mais industrial, para seguir em um mestrado ou ingressar no mercado.

Pessoas curiosas, criativas e resilientes, enfrentando várias tentativas de sucesso e falhas em projetos, e que se dedicam a criar soluções que melhorem a vida das pessoas. Ter habilidades em cálculo, lógica e disciplinas da física é desejável. Profissional: Há diversas saídas para o profissional em Engenharia Elétrica. Podemos mencionar áreas como projetos, manutenção e desenvolvimento. Atualmente, muitos cargos de gestão também são ocupados por engenheiros que possuem um forte senso de organização de projetos e habilidades analíticas e de síntese.

O Engenheiro Eletricista atua em diversas áreas que envolvam a eletricidade como meio físico, como sistemas elétricos, eletrônicos e em telecomunicações. Este profissional é responsável por analisar e projetar sistemas elétricos, eletrônicos e de telecomunicações, compreendendo os princípios físicos que regem esses fenômenos. Na área da eletrônica, o engenheiro eletricista está envolvido no desenvolvimento de dispositivos eletrônicos, desde microprocessadores até sistemas de comunicação avançados. Seu trabalho engloba o design de circuitos integrados, a otimização de sistemas e a contribuição para a evolução tecnológica em diversos setores. Em eletrotécnica, o foco do engenheiro eletricista está na geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Ele planeja e implementa redes elétricas, sistemas de automação e controle, visando garantir o fornecimento seguro e eficiente de energia para diferentes aplicações industriais, comerciais e residenciais. Já na área de telecomunicações, o engenheiro eletricista é responsável pela concepção e implementação de sistemas de comunicação, como redes de telefonia, internet e transmissão de dados. Sua expertise em sistemas de transmissão de sinais e tecnologias de comunicação sem fio possibilita a interconexão global e o avanço das telecomunicações em escala mundial. Essas são apenas algumas das áreas em que o engenheiro eletricista pode atuar, mostrando a diversidade e a importância dessa profissão em nossa sociedade. Com um profundo entendimento dos princípios da eletricidade e um compromisso com a inovação tecnológica, esses profissionais desempenham um papel fundamental no avanço e na sustentabilidade de diversas indústrias.